Existe um tipo de exame que os médicos solicitam só por segurança; só para confirmar as suspeitas. Com o mesmo objetivo, institutos fazem pesquisas para ouvir a opinião das pessoas, várias vezes só para confirmar as intuições. É o caso da pesquisa que fez a Embratur e foi noticiada pelo Diário do Rio. Ela informa que o Rio é a cidade brasileira mais conhecida no mundo. Ora, sabe-se que o Rio é a referência do Brasil no exterior, desde sempre.
Para poder usar o grau de conhecimento de uma cidade, de um fato ou de uma pessoa num processo de decisão, é relevante saber se esse conhecimento se dá com uma imagem positiva ou negativa. Não consegui encontrar o dado completo, mas o governo do estado já abraçou o resultado e deu a ele o conceito positivo, para alcançar tanto quem conhece o Rio com uma imagem positiva como quem conhece a cidade de outra forma. Na mesma notícia, o Diário do Rio comunica a campanha: “O Rio de Janeiro continua lindo e perto”.
É verdade! Esse é o caminho de uma boa comunicação. Sempre que me pronuncio, insisto: chega de só apontar os problemas que o Rio tem. A cidade tem problemas e por ser a cidade referência do Brasil, esses problemas ganham dimensão universal. No dia 16 de novembro de 2021, aqui no Diário do Rio (meu Deus! Há quanto tempo os eleitores me aturam! ), foi publicado o artigo que escrevi que está sintetizado no título: Oh Rio! Oh vida! Oh azar!.
É possível ser melhor? Sem dúvida é e bastaria aplicar-se à gestão da Cidade um modelo diferente do que está sendo aplicado desde 1982. Nisso eu também tenho insistido. Mas, neste quesito, opinam os eleitores e eu só tenho o meu voto.
Por: Jackson Vaconcelos