Pollyanna Mendes é mineira, com todo o jeito de mineira. É cuidadosa quando avalia pessoas e situações e é determinada. Ela é Executiva da rede de hoteis Radisson e está à frente do Radisson da Barra da Tijuca. Quem conheceu o hotel antes de ele ter a liderança da Polyana e volta agora, verá que ela deu ao espaço uma pegada diferente. A pegada dos cariocas.
“A Radisson tem, entre os seus valores, a decisão de viver intensamente o local onde as suas unidades estão presentes; viver no local, experimentar o local, para entregar o que há de melhor aos seus clientes, é um dos pilares da Radisson. A Radisson está presente no mundo todo, sempre respeitando o jeito de ser dos locais, para entregar aos hóspedes a gastronomia do local, os atrativos turísticos, sempre adaptando o produto e os serviços à cidade.”
A partir daí continuamos a nossa conversa:
Como é a vida de uma mineira no Rio de Janeiro?
“Viver aqui no Rio é algo diferente. A cidade é uma cidade solar. O Rio é uma cidade independente, criativa, tem suas dificuldades. A gente se acostuma. Pra mim foi mais fácil, pois o Rio é uma cidade que combina comigo. É uma cidade criativa e agitada.”
E a violência?
“Ela prejudica o turismo. Prejudica a vida da população que vive aqui. Antes de vir morar no Rio, confesso, eu tinha medo em razão do que a imprensa divulga sobre a cidade, leva a gente a acreditar que o Rio é só violência; é só crime. E a verdade não é essa. É interessante. Eu percebo isso nos hóspedes. Eles se surpreendem com o choque entre as notícias que recebem e a realidade que encontram. Afinal, o Rio é, de verdade, maravilhoso.”
Vocês lidam bem com isso?
“Sim. A gente faz um trabalho bom de orientação. Nossa equipe é treinada para prestar esse serviço. Nós explicamos que lugares são mais perigosos e que horas do dia eles são. Com a nossa orientação, os hóspedes são bem sucedidos e retornam. Conseguir que o hóspede retorne é um desafio de quem hospeda. É parte da nossa tarefa. É ponto de avaliação positiva da Radisson.”
Sua mensagem final.
“Visitem o Rio. Acreditem. O Rio é um lugar maravilhoso. A cidade tem problemas e eles são mais visíveis, mas a beleza da cidade e o jeito do carioca valem bastante.”
Você já foi assaltada aqui?
“Nunca.”
Você anda em carro blindado?
“Não. Agora, é bom dizer que faz parte da minha equipe bastante gente que sofreu assaltos e a maioria deles nos ônibus. Esse é um ponto que deveria receber mais atenção.”
Uma palavra final
“Eu amo o Rio. Amo as praias. Amo o jeito carioca de ser.”
E por falar em hoteis e hospedagem, o tema carrega algumas curiosidades:
- Quando Jesus nasceu, os hoteis (hospedarias) estavam com ocupação plena. Houve convocação de todos os judeus para estarem em Belém para o recenseamento. Naquele tempo, o povo se movia para dar informações e não os recenseadores.
“E ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2: 7).
- O primeiro grêmio dos proprietários de pousadas foi organizado em Florença, na Itália em 1282. O Código de Napoleão deu forma jurídica às principais conquistas da Revolução Francesa, em 1804, foi regulamentada, pela primeira vez na história da humanidade, a responsabilidade civil dos agentes de hotelaria. Os hoteis são o principal elemento na cadeia produtiva do turismo em qualquer lugar do mundo, pois eles não oferecem só hospedagem, mas refeições, serviços de bar, locais para eventos, reuniões e atividades diversas. Há ainda os serviços de lavanderia, estacionamento, espaços para publicidade e para o emprego de guias turísticos.
Confira a conversa completa com Pollyanna Mendes no Instagram do @amorpelorio.com.br: